
A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta quarta-feira (8), a Operação Anteprojeto. Esta operação visa apurar a suspeita de fraudes licitatórias, cartel e organização criminosa em contratos federais ligados à reconstrução de rodovias no Rio Grande do Sul.
A ação tem o apoio da CGU (Controladoria-Geral da União) e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão, sendo oito em Porto Alegre e Região Metropolitana e um em Brasília (DF).
De acordo com a PF, a investigação aponta que três grandes empresas de engenharia com sede no RS teriam combinado suas propostas. Isso ocorreu para obter vantagem em três contratos com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Os contratos investigados têm como objeto a prestação de serviços de engenharia consultiva. Isso inclui a elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos de engenharia. Essas atividades são para rodovias federais afetadas pelas enchentes no Estado.
Os valores dos contratos somam mais de R$ 72 milhões. Eles foram custeados com recursos federais oriundos de créditos extraordinários. O dinheiro tinha como destino ações emergenciais de reconstrução no RS.
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