
A insegurança diante dos golpes digitais está modificando o comportamento de compra dos brasileiros. Uma nova pesquisa da Branddi revelou que as redes sociais concentram grande parte das tentativas de fraudes.
Entre as plataformas, o Facebook (28%) e o Instagram (26%) são as que mais despertam desconfiança nos internautas. O TikTok aparece logo atrás, citado por 24% dos entrevistados, enquanto o X (antigo Twitter) recebeu 15% das menções.
As plataformas ganham destaque quando o assunto são golpes online. Em um cenário em que 82% dos entrevistados disseram já ter se deparado com alguma tentativa de golpe digital, 45% indicaram que as situações envolveram anúncios falsos em redes sociais como Facebook, Instagram e TikTok. Outros 28% relataram experiências com perfis falsos nessas mesmas plataformas.
Os números evidenciam que os ambientes de maior popularidade entre os consumidores também se tornaram os principais alvos para a atuação de golpistas.
Os golpistas utilizam uma estratégia simples: replicar campanhas de marcas conhecidas e oferecer preços muito abaixo do mercado, aumentando as chances de cliques e até de compras fraudulentas. Diego Daminelli, CEO da Branddi explica que o objetivo dos criminosos é fazer o cliente comprar o produto por meio do perfil ou anúncio falso e, depois, nunca entregá-lo.
“Tem acontecido com todos os setores: dos eletrônicos às perfumarias, dos vestuários aos grandes marketplaces”, afirma.
Os índices citados anteriormente superam fraudes com sites falsos (24%) e lojas falsas dentro de marketplaces (14%).
Para Daminelli, isso acontece pela facilidade de criação e publicação dos anúncios fraudulentos.
“De um lado, é essencial que as marcas criem estratégias de marketing para suas mídias sociais. São nelas que está a maioria dos consumidores. Não tem como um negócio que quer ter bons resultados estar fora do Instagram. Mas, por outro, em um espaço tão grande de fluxo de informações, elas precisam ficar atentas sobre como sua imagem pode estar sendo manipulada. Do ponto de vista de reputação, isso é um desastre”, reforça.
Para ele, os dados reforçam a urgência de ações preventivas:
“Os dados mostram que a confiança do consumidor está sob ataque. Blindar a marca contra usos indevidos e golpes digitais deixou de ser apenas uma opção, é uma questão de sobrevivência no ambiente digital brasileiro”, finaliza.
Metodologia
- Público: foram entrevistados 500 consumidores online de todos os estados do país, incluindo homens e mulheres de diferentes idades e classes sociais.
- Coleta: A plataforma de pesquisas online serviu para o levantamento dos dados.
- Data: coleta ocorreu em agosto de 2025.
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