Foi concluída a remoção do funicular do Elevador da Glória, que descarrilou no centro de Lisboa e causou a morte de 16 pessoas, além de deixar outras 21 feridas. A estrutura colidiu contra um edifício enquanto descia em direção à Praça dos Restauradores.
De acordo com as autoridades portuguesas, um estudo preliminar sobre as causas do acidente será divulgado em até 45 dias. Inicialmente, o boletim indicava 17 mortes, mas uma das vítimas, um cidadão alemão, foi localizado com vida e segue internado em um hospital local.
As primeiras informações indicam a possibilidade de rompimento de um cabo ou falha nos freios do veículo. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários irá publicar ainda nesta sexta-feira (5) um comunicado com os dados periciais coletados no local.
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Imagens divulgadas pela imprensa portuguesa mostram cabos metálicos danificados sendo retirados dos trilhos. O elevador, que opera há 140 anos e conecta a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto — área conhecida pela intensa vida noturna —, estava com a manutenção regular, conforme a empresa pública Carris.
A companhia informou que, horas antes do acidente, uma inspeção técnica havia considerado o cabo apto para mais 263 dias de uso. A Polícia Judiciária de Portugal afirmou que nenhuma hipótese está descartada no momento.
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