Um grave acidente foi registrado nesta quarta-feira (3) em Lisboa, Portugal. O descarrilamento do Elevador da Glória, um dos ícones turísticos da cidade, causou a morte de pelo menos 15 pessoas, conforme informações da PSP (Polícia de Segurança Pública). Outras 18 pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de três anos, que não está em estado grave.
A estrutura conecta a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara e é operada pela empresa Carris. O acidente ocorreu no início da noite, por volta das 18h08 (horário local). De acordo com a autarquia, o serviço de emergência chegou ao local em três minutos. Sete feridos foram encaminhados ao Hospital de São José; outros seguiram para os hospitais Santa Maria e São Francisco Xavier.
A Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária e o Ministério Público abriram inquérito para apurar as causas do acidente. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários também anunciou que investigará o caso, com início dos trabalhos nesta quinta-feira (4).
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A Carris afirma que todos os protocolos de manutenção estavam em dia, incluindo inspeções diárias e reparos realizados em 2022 e 2024. A empresa abriu apuração interna em conjunto com as autoridades.
Portugal em luto
O Governo de Portugal decretou luto nacional. A Câmara de Lisboa declarou três dias de luto municipal. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cobrou esclarecimentos rápidos e expressou pesar às famílias das vítimas. O primeiro-ministro e integrantes do Executivo também manifestaram consternação.
O presidente da Câmara, Carlos Moedas, definiu o episódio como uma “tragédia” e destacou que “é um acidente que não deveria ter acontecido”. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, também se manifestou em solidariedade às vítimas.
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