O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2025 com saldo positivo de 1.222.591 empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Somente no mês de junho, foram 166.621 postos formais criados. O estoque de vínculos formais ativos no país atingiu o patamar de 48,4 milhões de trabalhadores empregados.
Todos os cinco grandes setores da economia apresentaram resultado positivo no semestre. O destaque ficou com o setor de Serviços, responsável por 643.021 novas vagas (+2,8%). Na sequência, estão a Indústria (+229.858; +2,6%), Construção (+159.440; +5,6%), Agropecuária (+99.393; +5,5%) e Comércio (+90.876; +0,9%).
Números de junho
Em junho, o setor de Serviços também liderou, com 77.057 novas contratações (+0,33%). O Comércio criou 32.938 vagas (+0,31%), a Agropecuária teve 25.833 postos gerados (+1,38%), a Indústria adicionou 20.105 empregos (+0,22%) e a Construção, 10.665 vagas (+0,35%).
O resultado foi positivo em 26 das 27 unidades da Federação. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). Apenas o Espírito Santo teve retração, com fechamento de 3.348 vagas. Em termos percentuais, Amapá liderou com alta de 1,29% no estoque de empregos formais.
Perfil das contratações
A geração de empregos foi mais acentuada entre homens (+90.035) do que entre mulheres (+76.586). As mulheres, no entanto, superaram os homens em novas contratações nos setores de Serviços e Comércio.
Jovens de 18 a 24 anos foram responsáveis por 102.328 novos contratos, enquanto pessoas com ensino médio completo responderam por 124.139. Entre os pardos, o saldo foi de 123.469. O grupo de PCD (pessoas com deficiência) também apresentou saldo positivo: 578 postos formais criados.
Salários em alta
O salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, o que representa um aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em relação a maio. Em comparação com junho de 2024, o avanço foi de R$ 28,76 (+1,28%), em valores corrigidos pela inflação.