CRÍTICA DE CINEMA

Disney acerta com continuação divertida em “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda”

Filme abraça quem viu o original, de 2003, tem chances de conquistar quem está chegando agora. Confira a crítica.

Crédito: Disney / Divulgação
Crédito: Disney / Divulgação

Olá meus queridos, como estamos? Vamos para mais conversa sobre filmes? Hoje é com gostinho de nostalgia, com um toque de modernidades. Mais uma vez a convite do Dropzando fui assistir, em primeira mão, “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda”, que traz de volta o elenco original de “Sexta-Feira Muito Louca” (2003), com destaque para Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan.

Como de costume nossa conversa é livre de spoilers, então pode curtir a vontade. Assim como no primeiro longa, nossas queridas Anna (Lindsay Lohan) e Tess (Jamie Lee Curtis) estão vivenciando novos desafios. Anna agora mãe e está prestes a se tornar madrasta. E Tess, agora avó, também vai enfrentar grandes mudanças. Pode um raio cair duas vezes no mesmo lugar? Pois então, elas novamente vão passar por uma “crise de identidade” e lidar com algo que achavam já ter aprendido no passado.

Agora a grande questão: vale a pena mais um revival de um filme clássico dos anos 2000? Será que depois de “Branca de Neve” (2025) a Disney ainda consegue fazer um filme de qualidade?

A magia sumiu?

Admito que sou um grande fã da The Walt Disney Company desde criança. Por exemplo “A Bela e a Fera” (1991) é uma das minhas animações favoritas até hoje. Mas é duro admitir que de uns tempos pra cá parece que a magia Disney estava se esvaindo aos poucos. O que antes me gerava empolgação se tornou um receio e a pergunta de “o que será que vão fazer com esse filme”.

Porém, depois de tempos saindo triste das sessões do estúdio, tive um sentimento positivo. Fiquei empolgado com a divulgação da sequência? Sim. Mas com aquele “pezinho atrás”, sabe? Assisti ao primeiro trailer e me detive em esperar a estreia no cinema. E, para a felicidade de um fã do estúdio e que guarda com carinho no coração o primeiro filme, posso dizer eles fizeram um ótimo trabalho.

Reassisti ao primeiro filme para reviver essa obra e me certificar de que, mesmo nos tempos atuais, ela ainda conversa conosco. E, ao assistir a sequência, posso dizer que eles mantiveram a essência da história e souberam adaptar aos tempos modernos. Diferente de outras franquias que servem “fan service” raso – do tipo que você fica “olha que legal trouxeram tal artista do primeiro filme” – essa sequência traz, sim, o elenco original, onde você fica com essa sensação nostálgica, mas não é algo gratuito. Há motivação e contexto, que ajuda a conduzir a trama. É uma “Sexta-Feira Muito Louca”, atualizada e ainda assim original.

Nostalgia e a volta de Lindsay

O filme consegue abraçar quem tem a nostalgia do primeiro longa e abraçar um público novo – que, se porventura, não tenha assistido o anterior – vai se interessar. E sabe quando você assiste algo em que você percebe os atores se divertindo?! É como se estivéssemos parado no tempo e retornado a 2003. E alô fãs de “Mean Girls”, temos referências no filme. Será que vem outro revival aí?

Preciso fazer um destaque para a Lindsay Lohan. Ela está incrível. Quando ela fez uma aparição no musical “Meninas Malvadas”, de 2024, já tinha achado algo muito especial e emocionante ver ela retornando às telas. Agora, depois desse filme, que retorno triunfal. Se na música temos “The Emancipation of Mimi”, de Mariah Carey, nos cinemas temos “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda” de Lindsay. Que ela permaneça assim, curtindo fazer novos trabalhos no cinema.

Se você já assistiu ao primeiro filme, te convido para assistir a esta sequência. Se não, assiste a sequência e corre no streaming. Ou, como eu, ao DVD para assistir. São obras que valem muito a experiência. E torço que tanto a Lindsay quanto a Jaime Lee Curtis continuem se divertindo e trabalhando em mais obras para as telonas. Espero vocês na nossa próxima conversa, um grande abraço do Thi.