Na tarde desta sexta-feira (22), a 1ª Vara Judicial da Comarca de São Jerônimo decretou a prisão preventiva de três envolvidos no incêndio da Clínica de Reabilitação Novos Horizontes, ocorrido nessa quinta-feira (21), em Arroio dos Ratos. A decisão, da juíza Rosangela Carvalho Menezes, veio depois de pedido feito pela Polícia Civil seguido por representação do Ministério Público.
A investigação foi instaurada para apurar a prática, em tese, de crime de homicídio e cárcere privado, que culminou na morte de sete pacientes da clínica, durante um incêndio. De acordo com a magistrada, os indícios contra os suspeitos são sustentados a partir da materialidade do crime e dos depoimentos prestados por testemunhas. A titular da 1ª Vara Judicial ressaltou a gravidade e a ilegalidade de manter encarcerados os residentes da comunidade.
Mais no Agora RS
ACERVOS RECUPERADOS
Sedac arrecada mais de 70 mil livros para bibliotecas atingidas pela enchente
Iniciativa da Sedac contou com a parceria da TAG Livros e o apoio do Instituto Cervantes
ACESSO AO VOTO
Porto Alegre: transporte coletivo terá passe livre nos dias das eleições municipais
Isenção vale para todos os usuários do transporte coletivo por ônibus. O objetivo é facilitar o acesso ao exercício do voto
Curta a nossa nova página no Facebook
Siga no Twitter e receba todas as nossas atualizações
“Ainda que muitos dos moradores do local lá estivessem por ordem judicial de internação compulsória, jamais houve qualquer tipo de determinação no sentido de cárcere, sendo inadmissível a privação da liberdade dos internos”, pontuou a juíza.
O pedido de prisão, prossegue, visa garantir a ordem pública. Para a juíza Rosangela Menezes, “a liberdade dos investigados é um risco para a sociedade”. O processo tramita em segredo de justiça.
Decisão de outro processo, referente ao mesmo caso, converteu a prisão em flagrante dos acusados Carlos Augusto Batista, Vander Luiz Gomes Hernandes e Paulo Ricardo Santos de Souza em prisão preventiva. Os suspeitos teriam cometido os delitos de homicídio doloso e cárcere privado contra pacientes da clínica na qual trabalhavam.
