A depredação da Escola Estadual Érico Veríssimo, no final de semana passado foi motivada por uma advertência, segundo a investigação da Polícia Civil. A hipótese de que os danos, que chegam aos R$ 150 mil, fossem causados pelo tráfico de drogas foi completamente descartada.
Conforme a 15ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, a invasão, depredação e furto de materiais da escola foi feita por cinco menores, sendo que três deles são estudantes da escola.
Segundo a polícia, a depredação dos ambientes escola foi significativa e o furto de objetos de pequeno valor comercial evidencia que a intenção dos adolescentes não era a obtenção de lucro.
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Os adolescentes furtaram notebooks, máquinas fotográficas e computadores que registravam imagens das câmeras de segurança. Além disso, descarregaram extintores de incêndio, arrombaram salas de aula, abriram pacotes de alimentos, danificaram instrumentos musicais, modens e cabos de internet, entre outros estragos.
Em março, após tiroteio entre grupos rivais, a Escola Érico Veríssimo funcionou em turno reduzido durante alguns dias. A resposta do poder público veio com o reforço no policiamento ostensivo e com atividades que uniram a comunidade escolar em torno de ações de prevenção à violência. Uma destas atividades, inclusive, ocorreu na última sexta-feira.
O 20º Batalhão de Polícia Militar instalou uma base móvel em frente ao prédio, situado na rua Comendador Eduardo Secco. O equipamento permaneceu no local durante algumas semanas.