O Grupo de Trabalho sobre a qualidade da água em Porto Alegre, composto pelo Dmae, Fepam, Smam, DEP, CEVS (POA e RS) e MP vem, após tomar conhecimento e debater com os técnicos envolvidos os resultados de um conjunto de análises contratado – que está além do que nos exigem as normas nacionais –, concluir que a segurança referente à potabilidade da água tratada e distribuída, em Porto Alegre, está garantida e reafirmada.
Este conjunto de análises envolvendo 132 parâmetros, que em sua expressiva maioria estão além daqueles exigidos pelas Portarias 2914 do MS e 320 da SES/RS, não identificou nenhum composto na água tratada, com exceção de subprodutos da desinfecção no pré-tratamento com dióxido de cloro previstos nas portarias citadas.
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Os resultados serão publicados nos sites do Dmae e da Fepam, de forma transparente, para que a comunidade científica, e especialmente a sociedade, possa ter acesso às informações.
Portanto, a saúde da população não corre nenhum risco. O desconforto causado pelas alterações tem origem em substância externa ao processo de tratamento do Dmae. Provavelmente algum composto presente no Lago Guaíba, em concentração muito baixa, na ordem de nanogramas. Por isso, o monitoramento do manancial e as investigações em curso vão continuar com o apoio de outros órgãos, especialmente os de fiscalização ambiental.
O Dmae irá intensificar a realização dos painéis sensoriais (degustação) nas ETAs, visando confirmar tecnicamente os relatos dos últimos dias, os quais apontam a melhoria da qualidade da água no que diz respeito à minimização da percepção das alterações. Com isso, estamos retomando nossa rotina de um tratamento de água com tecnologia avançada e um processo constante de monitoramento do manancial.
Novo ponto de captação
O Dmae já deu início ao processo de licenciamento ambiental junto à Fepam para alterar o ponto de captação de água mais afetado pelo mau gosto e cheiro ruim, junto ao Cais Navegantes, próximo das vias Câncio Gomes com a Voluntários da Pátria, que abastece os sistemas São João e Moinhos de Vento (regiões Norte e Central) para um ponto no Rio Jacuí, próximo ao Saco do Ferraz, onde a qualidade da água bruta é melhor do que no atual ponto.