Colisão entre trens na Itália causa a morte de 23 pessoas

Dois trens se colidiram nesta terça-feira (12) em Bari, na Itália, e deixaram dezenas de pessoas feridas e ao menos 23 mortos, de acordo com bombeiros locais. O acidente ocorreu entre Andria e Corato e os dois trens se chocaram frontalmente na linha Bari Norte, administrada pela empresa Ferrotramviaria e por onde passam mais de 200 composições ao dia. Testemunhas relataram cenas de pânico e o trânsito em toda a região está interrompido.
Um trem havia partido de Corato com destino à Andria, enquanto a outra composição fazia o trajeto inverso. Ambos os trens eram formados por quatro vagões e as duas primeiras carrocerias de cada um foram destruídas no impacto.
“Uma cena assustadora, alucinante, isto que é o vi”, disse um agente de polícia que foi um dos primeiros a chegar ao local da colisão entre dois trens em Bari, nesta terça-feia (12). “Vi muitas pessoas mortas, outras que pediam ajuda, que choravam. “É a pior cena de toda minha vida”, confessou em declarações à agência de notícias italiana ANSA. O acidente ocorreu na Linha Norte de Bari, que liga as cidades de Corato e Andria, na Puglia.

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O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar com vida dos escombros um bebê que foi levado de helicóptero a um posto médico. As operações de busca ainda ocorrem no local. O impacto frontal ocorreu na Linha Norte de Bari, que liga as cidades de Andria e Corato, em uma curva de binário único.
Mais de 200 trens passam diariamente pela Linha Norte de Bari, que é administrada pela empresa Ferrotramviaria. Os passageiros dessa linha costumam ser pendulares e estudantes, além de turistas com destino ao aeroporto internacional Karol Wojtyla de Bari.
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, está em contato com a Defesa Civil e com o Ministério de Infraestrutura e dos Transportes. O ministro Graziano Delrio e o chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio, estão se dirigindo ao local para acompanhar as operações de resgate, assim como o presidente da região da Puglia, Michele Emiliano. “Há uma absoluta necessidade de entender os responsáveis e esclarecer tudo. Não pararemos até que tudo que aconteceu esteja claro”, disse Renzi que decidiu deixar Milão e retornou imediatamente para Roma