EPTC decide não suspender taxista que agrediu motorista da Uber

A EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) decidiu não suspender o taxista que agrediu um motorista da Uber, na Zona Sul de Porto Alegre. A decisão ocorreu na tarde desta segunda-feira (11), após o homem ser ouvido pelo órgão de trânsito e negar que tenha agredido o motorista da Uber.
A EPTC decidiu que só irá afastar o profissional caso o inquérito policial em andamento na Polícia Civil comprove a agressão. O taxista também não possui antecedentes criminais, o que gerou a cautela na decisão.

Curta a nossa nova página no Facebook
Siga no Twitter e receba todas as nossas atualizações

A agressão ocorreu na última terça-feira (5), na saída da audiência pública que discutiu o projeto que regulamenta o transporte oferecido por aplicativos de celular, como a Uber.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi agredida no rosto em frente à escola Imperadores do Samba, na avenida Padre Cacique, nas imediações do Ginásio Gigantinho. O local estava destinado para motoristas da Uber estacionarem para participarem da assembleia. O homem conseguiu pedir socorro para uma viatura da Brigada Militar, que passava pela região no momento.
A delegada Liege Machado, da 2ª Delegacia de Polícia Pronto Atendimento da Capital, enquadrou o caso como lesão corporal leve. Já que não houve flagrante, o taxista assinou Termo Circunstanciado e foi liberado. Em depoimento, ele negou envolvimento no crime.
O delegado Tiago Baldin, da 20ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, é o responsável pelo caso. Baldin irá procurar por imagens de câmera de videomonitoramento e aguarda o laudo de lesão corporal elaborado pelo IGP (Instituto-Geral de Perícias).

Nota da EPTC

“A EPTC informa que, em depoimento colhido na tarde de hoje, 11, o taxista negou envolvimento com o caso. O condutor também negou que tenha cometido agressão a um motorista da Uber. Foi consultado seu histórico criminal e não consta crimes que o impeçam de exercer a profissão de taxista, segundo a legislação municipal. A EPTC vai aguardar a conclusão do inquérito policial para tomar as medidas cabíveis.”