A Ucrânia intensificou os ataques contra a Rússia durante a madrugada desta terça-feira (11), deixando seis mortos e ao menos 18 feridos. O bombardeio atingiu áreas civis em Moscou e Kursk, segundo autoridades russas.
Na segunda-feira (10), as forças de Kiev atacaram um mercado em Kursk, onde clientes faziam compras. Três pessoas morreram na ação. Já nesta terça, um novo ataque atingiu Moscou, matando mais três pessoas.
O Ministério da Saúde da Rússia informou que entre os feridos há três crianças. O governo de Vladimir Putin classificou a ofensiva como o “ataque mais significativo” contra a capital desde o início da invasão russa à Ucrânia, em 2022.
Rússia reage e abate drones ucranianos
Conforme o Ministério da Defesa da Rússia, as defesas derrubaram durante a noite 337 drones ucranianos, sendo 91 apenas na região metropolitana de Moscou. Os ataques provocaram incêndios, fechamento de aeroportos e desvio de voos na capital russa.
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Por outro lado, autoridades de Kiev afirmam que a ação busca pressionar Moscou a aceitar uma trégua aérea. A proposta será discutida nesta terça-feira (11) durante uma reunião entre representantes ucranianos e americanos na Arábia Saudita.
No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, evitou comentar se a Rússia aceitaria um cessar-fogo parcial. “É impossível falar de posicionamentos agora. Apenas hoje os americanos descobrirão, da boca da Ucrânia, até que ponto os ucranianos estão prontos para a paz”, disse Peskov, conforme a agência Tass.
Ucrânia sinaliza interesse em negociações
Em Jeddah, na Arábia Saudita, o chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Yermak, afirmou à imprensa que a Ucrânia está “muito aberta” a negociações com os Estados Unidos. “Queremos uma conversa construtiva, profunda e amigável com nossos parceiros americanos”, declarou, citado pela CNN.
Os ataques ocorrem em meio à escalada do conflito. Na última semana, forças russas também bombardearam a Ucrânia, deixando dezenas de mortos e feridos.
