A Prefeitura de Santa Maria, na Região Central do Estado, decidiu não punir a servidora presa em flagrante após sair de uma creche do município com uma sacola cheia de alimentos e itens de higiene pessoal. O caso ocorreu no dia 11 de dezembro de 2015.
Uma auxiliar de serviços gerais, de 56 anos, foi presa após sair da creche onde trabalhava com uma sacola cheia de produtos furtados, como refrigerante, sabonete e creme dental. A mulher foi indiciada em janeiro deste ano, por peculato, já que para a Polícia Civil, a servidora tirou proveito do seu cargo público para cometer o crime e lesar o poder público municipal.
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A Procuradoria-Geral do Município decidiu não punir a servidora, já que concluiu que não há provas para a acusação. Testemunhas negaram que a auxiliar furtava itens da creche. Já a servidora disse que a sacola estava cheia de produtos de uma festa que havia acontecido na escola, e que ela estava levando para casa apenas as sobras.
Indiciamento
No inquérito remetido ao Ministério Público também somaram-se os fatos de que a auxiliar de serviços gerais possuía a chave da creche e já havia sido denunciada anteriormente. Em depoimento, a auxiliar de serviços gerais disse que vários funcionários da Escola de Educação Infantil Darcy Vargas, que fica na avenida Borges de Medeiros, subtraíam produtos da creche com frequência.
Após as declarações, a Polícia passou a investigar mais quatro servidores públicos pela mesma causa. Tanto a prefeitura, quanto a polícia, não encontraram provas de que outros funcionários cometiam crimes na instituição. A escola onde ocorriam os crimes é mantida com doações da comunidade e apoio da Prefeitura de Santa Maria.
Em janeiro, a Polícia Civil encaminhou o inquérito do caso ao MP (Ministério Público), que deverá encaminhar o resultado da investigação à Justiça. A pena para o crime de peculato pode chegar a 12 anos de reclusão.