Mesmo internado no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, o papa Francisco aprovou mudanças na Igreja Católica no Brasil nesta terça-feira (25). O pontífice aceitou a renúncia de dois bispos e nomeou novos líderes religiosos para atuar no país.
O Vaticano confirmou a renúncia do bispo auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), Antônio Augusto Dias Duarte, e do bispo de Itapetininga (SP), Gorgônio Alves da Encarnação Neto, ambos aos 75 anos, idade limite para aposentadoria.
Para assumir a Diocese de Itapetininga (SP), o papa nomeou Luiz Antônio Lopes Ricci, até então bispo de Nova Friburgo (RJ).
Além disso, Francisco empossou três novos bispos auxiliares para a Arquidiocese do Rio de Janeiro:
- Joselito Ramalho Nogueira – ex-vigário-geral e pároco de Santo Antônio de Pádua, em Rio Novo do Sul (ES).
- Hiansen Vieira Franco – ex-reitor do Seminário Diocesano Santo Antônio.
- José Maria Pereira – ex-vigário-geral e pároco de São José, em Petrópolis (RJ).
Outra nomeação foi a de Jailton de Oliveira Lino como bispo de Itabuna (BA). Ele atuava na Diocese de Teixeira de Freitas-Caravelas (BA).
Estado de saúde do papa Francisco
O pontífice está internado desde 14 de fevereiro, tratando uma pneumonia causada por infecção polimicrobiana. Segundo o Vaticano, sua condição ainda é crítica, mas apresenta melhora.
O boletim médico divulgado na noite de segunda-feira (24) informou que Francisco não teve novas crises respiratórias asmáticas, apresentou evolução nos exames laboratoriais e que a insuficiência renal não preocupa os médicos.
O papa segue em oxigenoterapia, mas com fluxos reduzidos. Ele retomou algumas atividades de trabalho e mantém contato diário com a Paróquia da Sagrada Família, na Faixa de Gaza, onde expressa sua solidariedade à comunidade cristã local.