O governo dos Estados Unidos anunciou cortes no Programa de Saúde do World Trade Center, que atende socorristas e outras vítimas expostas a toxinas durante os atentados de 11 de setembro de 2001.
A medida, determinada pelo Doge (Departamento de Eficiência Governamental), liderado por Elon Musk, causou reações no Congresso. Inclusive entre aliados do presidente Donald Trump.
A decisão reduziu em 20% o orçamento do programa, impactando tratamentos de doenças respiratórias e outros problemas de saúde enfrentados por sobreviventes e equipes de resgate. Além disso, 16 funcionários foram demitidos, o que compromete o atendimento.
Pressão por revisão da medida
Diante da repercussão negativa, um grupo de sete parlamentares republicanos enviou uma carta a Trump, pedindo que o corte seja revertido. No documento, os congressistas lembram que o presidente, enquanto empresário, viveu em Nova York durante a recuperação da cidade após os ataques terroristas.
A oposição também reagiu. O congressista Frank Pallone Jr. classificou a medida como “cruel” e “uma traição aos heróis que arriscaram tudo para proteger o país”.
O governo ainda não se manifestou sobre um possível recuo na decisão.