RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Milei anuncia saída da Argentina da OMS

A decisão segue a linha adotada anteriormente, já na gestão Donald Trump, pelos Estados Unidos, que eram os principais financiadores do órgão.

Foto: World Economic Forum/Ciaran McCrickard
Foto: World Economic Forum/Ciaran McCrickard

O governo da Argentina anunciou, nesta quarta-feira (5), a saída do país da OMS (Organização Mundial da Saúde). O comunicado veio através do porta-voz presidencial, Manuel Adorni.

Assim, a decisão segue a linha adotada dias antes, já na gestão do presidente Donald Trump, pelos Estados Unidos. Até sair da OMS, os estadunidenses eram os principais financiadores do órgão.

Milei, que assumiu a presidência em dezembro de 2023, tem reforçado sua proximidade ideológica com Donald Trump.

Segundo o governo argentino, a medida reforça a autonomia nacional e possibilita maior flexibilidade na condução das políticas de saúde.

Motivos da saída da OMS

Durante o anúncio, o porta-voz Manuel Adorni destacou que o presidente Javier Milei instruiu o chanceler Gerardo Werthein a formalizar a desfiliação da Argentina da OMS.

“A Argentina não permitirá que uma organização internacional intervenha em nossa soberania, muito menos em nossa saúde”, declarou Adorni.

O porta-voz também mencionou a condução da pandemia de Covid-19 pelo governo anterior, de Alberto Fernández, classificando o período como “o maior confinamento da história da humanidade”.

Impactos da decisão

De acordo com o governo argentino, a saída da OMS garantirá:

  • Maior flexibilidade para políticas de saúde adaptadas ao país
  • Mais recursos disponíveis para medidas locais
  • Fortalecimento da soberania nacional