A Polícia Civil e o IGP (Instituto-Geral de Perícias) reconstituíram, nesta terça-feira (21), a morte da funcionária terceirizada da Infraero Mineia Sant’Anna de Machado, de 39 anos, sequestrada dentro do Aeroporto Salgado Filho, torturada e morta em Montenegro. O trabalho dos agentes, que começou no final da manhã, teve como objetivo esclarecer eventuais dúvidas sobre o crime.
Mineia foi sequestrada por volta das 2h de sexta-feira (10) por homem de 32 anos e um adolescente de 16, que confessaram o sequestro e a morte dela. O corpo só foi encontrado após depoimento dos assassinos confessos do crime, na segunda-feira (13).
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A reconstituição começou por volta das 10h, no Aeroporto Salgado Filho. O delegado Cleber Ferreira, responsável pela investigação, disse que a Polícia Civil manteve a tese de latrocínio (roubo seguido de morte). Conforme Ferreira, o uso do cartão de crédito da vítima após a morte dela é um dos indícios que fortalecem a hipótese de roubo seguido de morte.
A reconstituição foi feita para confrontar as versões do homem e do adolescente que confessaram o crime e, além disso, procurar uma possível motivação para o crime. Os investigadores ainda não descartam a hipótese de um terceiro suspeito.
Outra hipótese levantada pela polícia, com o auxílio de familiares de Mineia, é de crime passional. Desde dias antes de ser morta, a funcionária do Salgado Filho vinha recebendo mensagens de cunho amoroso.
A perícia também trabalha no caso, analisando uma mancha de sangue descoberta no porta-malas do carro de Mineia. O sangue pode indicar que ela começou a ser torturada antes da chegada em Montenegro, onde o corpo foi encontrado. A Polícia Civil segue investigando o assassinato e deve concluir o inquérito até o final do mês.
