DESASSOREAMENTO NO RS

Governo do RS lança programa de desassoreamento em 154 municípios

Programa visa prevenir enchentes e melhorar a vazão de cursos d’água em cidades em situação de emergência.

Foto: Maurício Tonetto / Secom
Foto: Maurício Tonetto / Secom

O governo do RS deu a largada, nesta quarta-feira (29), no Desassorear RS (Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul). Na iniciativa, o executivo investirá R$ 301,3 milhões em 154 municípios. Confira lista dos 154 municípios contemplados.

Dessa forma, o objetivo é trabalhar na limpeza de rios, arroios, canais de drenagem e sistemas pluviais. Os esforços se destinam a municípios contemplados pelo edital aberto às prefeituras que declararam situação de emergência ou estado de calamidade.

O serviço teve início, na manhã de hoje, no Arroio Pedrinho, no distrito de Faria Lemos, em Bento Gonçalves.

“A reconstrução do Rio Grande é um esforço coletivo. Por isso, criamos esse programa para atuar em parceria com os municípios nesse trabalho essencial de prevenção, para garantir melhor vazão dos cursos d’água e diminuir as chances de alagamentos em áreas como a propriedade do Miguel e da Neiva da Silva, que nos recebe aqui nesta manhã”, afirmou o governador.

Ao todo, 40 frentes de trabalho simultâneas realizarão as obras. Além do investimento no Programa de Desassoreamento, o governo está destinando cerca de R$ 700 milhões para a dragagem de canais de navegação e hidrovias sob responsabilidade da Portos RS.

Impacto ambiental

De acordo com o titular da Sedur, o Desassorear RS representa um passo importante para garantir mais segurança às populações que moram próximas aos cursos d’água, contribuindo também para a retomada econômica dos municípios atingidos pelas enchentes.

“O assoreamento tem consequências ambientais e sociais bastante delicadas, como a redução do volume de água em alguns trechos e alagamentos em outros. As enchentes do ano passado agravaram esse problema. Por isso, o Desassorear RS se faz tão necessário para os municípios, sobretudo para aqueles que dependem economicamente desses recursos hídricos”, explicou.