Os professores ligados ao CPERS/Sindicato decidiram deixar o CAFF (Centro Administrativo Fernando Ferrari) na manhã desta sexta-feira (17). A saída dos docentes ficou condicionada com a negociação as pautas prioritárias para a categoria: a retirada do PL44, o fim do reenquadramento do difícil acesso e a questão da hora atividade.
A decisão de deixar o CAFF após quatro dias de ocupação ocorreu por volta das 8h30. Apesar da decisão judicial, que previa que a Brigada Militar garantisse a liberação do local, o efetivo não foi usado. Uma perícia foi realizada no edifício por volta das 11h.
A audiência entre a Seduc (Secretaria da Educação) e o comando de greve do CPERS começou às 11h e terminou por volta das 12h50. O sindicato dos professores exigiu que o governo negocie também o pagamento do piso do magistério, o plano de carreira e reajustes salariais.
Ontem, o governador José Ivo Sartori (PMDB) divulgou um vídeo pedindo a saída dos professores do local e a volta do diálogo. Participaram da reunião com o CPERS os secretários Luís Antônio Alcoba de Freitas (Educação) e Carlos Búrigo (Secretaria-Geral de Governo) e o deputado Gabriel Souza (PMDB), líder do governo na Assembleia Legislativa.
A reunião resultou no avanço da retirada do PL 44 – visto pelos professores como forma de privatizar a educação – da pauta da Assembleia e apresentação do calendário de reposição das aulas. As propostas feitas pelo CPERS serão discutidas pelo governo e uma contraproposta será entregue ao sindicato e, depois, para as coordenadorias regionais.
Porém, ainda não há previsão do fim da greve dos professores.
Cotidiano
Professores decidem desocupar o CAFF e reunião com governo tem avanços
A audiência entre a Seduc (Secretaria da Educação) e o comando de greve do CPERS começou às 11h e ainda não tem hora para acabar.
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