Donald Trump será o 47° presidente dos Estados Unidos, a partir de 20 de janeiro de 2025. Ele conquistou mais do que os 270 delegados necessários para se tornar o mandatário.
Ele se torna o primeiro governante a exercer dois mandatos presidenciais não consecutivos no país desde o democrata Grover Cleveland, no fim do século 19. Além disso, será o presidente mais velho a tomar posse na Casa Branca e o primeiro com uma condenação criminal.
A vitória de Trump – a segunda sobre uma candidatura feminina – ocorreu sem surpresas. Ele liderou desde o início e com larga vantagem. Em vários momentos, a margem superarva 100 delegados a mais que Kamala Harris, candidata democrata.
Ele assegurou estados-chave como Carolina do Norte e Geórgia, antes de conquistar a Pensilvânia. Acompanhado de sua esposa, Melania, e de todos os seus filhos, Trump fez um discurso. Disse que esse é o “maior movimento” político da história. “Superamos obstáculos impensáveis, e agora está claro que realizamos o feito político mais incrível”, acrescentou o republicano.
Durante o discurso, Trump ainda agradeceu ao bilionário Elon Musk, dono do X, pelo apoio durante a campanha e prometeu “acabar com as guerras” na Ucrânia e no Oriente Médio. “Deus me poupou por um motivo, e agora completaremos a missão de manter as promessas”, afirmou.
Harris perde estados-chave
O pronunciamento de Trump ocorreu quando havia margem para uma reviravolta eleitoral. Mas a virada de Harris não veio: a continuidade da apuração seguiu apontando vitórias em estados importantes, como Arizona, Nevada, Michigan e Wisconsin. E Harris perdeu em todos esses locais.
Entre todos os sete estados-chave, a vice-presidente dos Estados Unidos perdeu todos.
Trump exerceu o cargo como 45° presidente, após vencer a disputa contra Hillary Clinton, em 2016. Seus quatro anos na Casa Branca foram marcados por turbulência na política interna e externa.
Após perder as eleições de 2020 para Joe Biden, Trump incentivou seus apoiadores a invadirem o Capitólio, sede do Legislativo dos Estados Unidos. Cinco pessoas morreram, uma centena de pessoas tiveram ferimentos e dezenas de apoiadores acabaram presos nos meses seguintes por depredação e vandalismo.