O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) proibiu a venda de lotes de 12 marcas de azeite de oliva. Os produtos estão classificados como “fraude”, por conter “presença de outros óleos vegetais não identificados”, conforme o ministério.
As marcas que tiveram restrição são: Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D’Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras; e Garcia Torres.
As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais nas amostras, não identificados, na composição dos azeites. O Mapa afirma que a mistura identificada no azeite de oliva compromete a qualidade e a segurança dos produtos.
Os azeites também representam risco à saúde dos consumidores, dada a falta de clareza sobre a procedência desses óleos. Por isso, houve a proibição de venda.
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Suspeita de fraude
Ainda conforme o ministério, algumas das empresas responsáveis por essas marcas estão com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que reforça a suspeita de fraude. Além disso, há marcas que sequer têm registro junto ao Cadastro Geral de Classificação do Mapa.
A comercialização desses produtos configura uma infração grave. Os estabelecimentos que continuarem a vendê-los podem ser responsabilizados.
Confira a lista marcas de azeite de oliva que tiveram comercialização proibida
O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária é o responsável por fiscalizações e coletas de amostras. As análises ocorrem no LFDA (Laboratório Federal de Defesa Agropecuária).
Com base nos testes físico-químicos, os produtos foram desclassificados por não atenderem aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, sendo assim considerados impróprios para consumo.
