A qualidade do ar no Rio Grande do Sul apresentou redução no material particulado após as chuvas que atingem o Estado desde a noite de segunda-feira (30). Parte do território gaúcho está com qualidade do ar considerada “boa” a “moderada”.
A empresa suíça IQAir aponta que Porto Alegre tinha 3 vezes mais partículas em suspensão com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros no ar do que o recomendado (63 pontos). Outras cidades que ainda têm condições de chuva, como Caxias do Sul, tinham qualidade considerada “boa” (49 pontos).
Quanto maior a pontuação na plataforma, mais material particulado em suspensão na atmosfera. As regiões Sul, Costa Doce da Campanha e parte da Fronteira Oeste tinham a melhor qualidade do ar na tarde desta quarta-feira (2). No Norte do RS, no entanto, os índices estavam mais próximos do patamar “não saudável para grupos sensíveis”.
Conforme dados da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), a qualidade do ar ontem (1º) estava no patamar “bom” no entorno de grandes empresas. São eles o Parque 35, em Guaíba (Celulose Riograndense); no Condomínio Jardim Timbaúva, em Gravataí (General Motors) e no Polo Petroquímico, em Triunfo (Braskem). Dados desta quarta-feira (2) ainda não estão disponíveis.
Em setembro, o RS teve dias encobertos por causa da pluma de fumaça causada pelos incêndios na Amazônia, região Centro-Oeste e Sudeste. A qualidade do ar caiu a níveis preocupantes e deixou pessoas portadoras de doenças respiratórias em condições de risco.