NARRATIVA CHINESA

Projeto Grafite de Giz promove bate-papo com Coletivo Shoujo

Artistas do Coletivo trarão obra conhecida como o Romeu e Julieta chinês, uma obra-prima do patrimônio oral e imaterial da humanidade

O Coletivo Shoujo apresenta, na próxima terça-feira (8), uma obra inspirada na lenda chinesa “Liang Zhu” (“Os Amantes Borboleta”). Haverá um bate-papo, às 17h30, as artistas participam de um bate-papo com mediação de Jéssica Becker, professora do Instituto de Artes da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e curadora do projeto. A entrada é franca.

O painel do Coletivo Shoujo no Grafite de Giz estará com visitas abertas no térreo do Centro Cultural (Eng. Luiz Englert, 333, campus central) até o dia 7 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. 

Assim, no que diz respeito ao conteúdo apresentado, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) considera história desta edição, conhecida como o Romeu e Julieta chinês, como obra-prima do patrimônio oral e imaterial da humanidade.  

O coletivo e o projeto

Dessa forma, esta é a quarta edição do ano do projeto Grafite de Giz. Iniciativa que, desde 2019, desafia artistas e coletivos a explorarem as potencialidades de uma ferramenta pouco habitual em seus trabalhos, o giz. As artistas ilustram o painel de grandes dimensões localizado no térreo do Centro Cultural da UFRGS. A proposta também se caracteriza pela efemeridade, uma vez que as artistas apagam as obras a cada dois meses, para dar espaço a novas participações. .

O Coletivo Shoujo é formado por estudantes que estão concluindo o curso de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS. Em comum, os artistas têm interesse nos estilos relacionados às ilustrações do leste asiático, tais como mangás e animes.

Kezia Mausolf, Luiza Schutz, Nicole Fontana e Thaís Fernandes representam o coletivo. No mural de entrada do Centro Cultural da UFRGS, elas retratam a lenda de “Liang Zhu” em formato de história em quadrinhos, utilizando desenhos e dispensando a escrita.

Por fim, um livreto, no estilo de contos de fadas, está disponível para consulta ao lado do mural. O intuito da obra, segundo as artistas, é “dar visibilidade a parte do folclore de nossas referências estilísticas para a comunidade que frequenta o espaço universitário”.