Dia dos Namorados: Largo Glênio Peres tem testes rápidos para detecção de DST's

Seis consultórios com testes rápidos para a detecção dos vírus HIV/Aids, sífilis e hepatite C estão disponíveis à população nestas quarta e quinta-feiras, 8 e 9, no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, Centro Histórico de Porto Alegre. Motivada pelo Dia dos Namorados, a ação da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) ocorre das 9h às 18h e inclui a distribuição de preservativos e orientações de prevenção e detecção precoce das doenças, possibilitando dar início ao tratamento. O teste é simples e gratuito, pelo Sistema Único de Saúde, e o resultado fica pronto em apenas 30 minutos.
Com dispensers gigantes montados no local, a ideia é estimular o cuidado com a proteção do parceiro e com a própria saúde na relação sexual.  Porto Alegre é a capital brasileira e cidade com as mais altas taxas de detecção de casos de Aids nos últimos cinco anos, sendo que, em 2014, foram 94,2 casos por 100 mil habitantes, de acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. O índice corresponde a mais que o dobro da taxa do Rio Grande do Sul e é quase cinco vezes maior do que a taxa do Brasil. Apesar das quedas registradas na mortalidade, a taxa em 2014 ainda foi de 28,3 óbitos para cada 100 mil habitantes, sendo quase cinco vezes maior que o nacional, entretanto, com uma tendência de redução nos últimos dez anos.

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“Para se ter um comparativo, no Brasil a taxa média de detecção foi de 20,5 casos para cada 100 mil habitantes no mesmo período, e no Rio Grande do Sul o número sobe para 38,3”, afirma a gerente de políticas públicas de cuidado em saúde para doenças transmissíveis da SMS, Simone Ávila. O Estado apresenta o maior coeficiente de mortalidade do Brasil: 10,6 óbitos para cada 100 mil habitantes, embora apresente queda considerável nos últimos dez anos.
Os testes rápidos também são disponibilizados à população nas unidades de saúde, incluindo pessoas em situação de rua. A notificação do HIV foi instituída nacionalmente em junho de 2014, mas, na capital gaúcha, começou em março de 2013, possibilitando o conhecimento mais precoce dos casos e o acompanhamento da infecção.