O Rio Grande do Sul enfrenta um aumento significativo na presença de fumaça proveniente de queimadas na Amazônia e Pantanal, e isso pode ter sérios impactos na saúde das vias respiratórias da população.
De acordo com a otorrinolaringologista, Amanda Costa, as partículas finas presentes na fumaça podem irritar o sistema respiratório, agravando condições preexistentes como asma, rinite, sinusite, bronquite e outras doenças, além de causar desconforto no cotidiano.
“Ao apresentar sintomas graves, como falta de ar intensa, dor no peito, tontura ou confusão mental, é essencial procurar atendimento médico imediato. Sintomas leves e persistentes também devem ser avaliados por um profissional de saúde, especialmente se forem agravados pela exposição à fumaça”, ressalta Amanda.
A otorrinolaringologista destaca que a exposição à fumaça de queimadas pode resultar em uma série de problemas respiratórios, incluindo:
- Irritação nas vias aéreas: Ardor nos olhos, garganta seca, tosse e dificuldade para respirar são sintomas comuns.
- Exacerbação de doenças respiratórias: Pessoas com asma, rinite, bronquite ou outras condições respiratórias podem ter seus sintomas agravados, levando a crises mais frequentes ou intensas.
Cuidados e medidas de proteção
Para minimizar os impactos da fumaça na saúde, é importante adotar algumas medidas preventivas:
- Lavagem nasal: Lavar o nariz ajuda a manter a via aérea livre dessas partículas nocivas.
Use máscaras de proteção: Máscaras N95 ou PFF2 podem ajudar a filtrar as partículas finas da fumaça. - Hidrate-se: Beber bastante água ajuda a manter as mucosas hidratadas, o que pode reduzir a irritação causada pela fumaça.
- Cuide de grupos vulneráveis: Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias devem ser monitorados de perto, evitando ao máximo a exposição.