Entre 5 e 30 de agosto, a Sala Redenção da UFRGS e o Instituto Cervantes trazem a mostra “Cineastas Espanhóis: À Direita e à Esquerda do Tempo”. O título é inspirado em uma citação do dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca.
Dessa forma, a programação conta com 12 filmes de cineastas espanhóis, cuja produção ocorreu entre as décadas de 1960 e 2000. Assim, a partir do recorte temporal, a mostra promove uma reflexão sobre como os diretores captaram, através de suas obras, seus contextos históricos.
A entrada, por fim, é franca e aberta à comunidade em geral. O cinema da UFRGS fica no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.
Centenário
Para celebrar o centenário do Manifesto Surrealista, a mostra apresenta duas produções do diretor Luis Buñuel. Além disso, dois bate-papos terão como foco a obra do cineasta e sua relação com o surrealismo.
A sessão de Viridiana (1961), no dia 15 de agosto, às 19h, conta com a participação de Luís Edegar Costa, professor de História da Arte. Já a exibição de O anjo exterminador (1962), no dia 20 de agosto, às 19h, é seguida de uma conversa com o cineasta e historiador da arte Giordano Gil.
Carlos Saura
Além disso, o diretor Carlos Saura também ganha destaque especial na programação, com quatro produções em cartaz: Cria Corvos (1976), Elisa, Minha Vida (1977), Mamãe Faz Cem Anos (1979) e Goya em Bordeaux (1999). A filmografia de Saura é tema de bate-papo com a professora e crítica de cinema Fatimarlei Lunardelli, que acontece após a exibição de Mamãe Faz Cem Anos (1979), no dia 14 de agosto, às 16h.
Outros diretores
Além de Buñuel e Saura, por fim, a mostra ainda apresenta obras de outros seis diretores espanhóis. Em cartaz na programação, estão: O Espírito da Colméia (1973), de Victor Erice; Tasio (1984), de Montxo Armendáriz; As Galinhas de Cervantes (1988), de Alfredo Castellón; Todos a la carcel (1993), de Luis Garcia Berlanga; Lucia e o Sexo (2001), de Julio Medem; e Mar Adentro (2004), de Alejandro Almedabar.