NO ABRIGO DA EPTC

Porto Alegre: cavalos resgatados nas enchentes estão disponíveis para adoção

Quem adotar um equino não pode submetê-lo a nenhum tipo de trabalho, especialmente de tração

Terminou ontem (16), o prazo para os donos retirarem os cavalos resgatados na enchente em Porto Alegre. Agora, os animais estão disponíveis para adoção.

O abrigo de equinos da EPTC, que fica no bairro Lami, ainda conta com 31 animais, mas apenas 16 estão à disposição para adoção, entre os quais oito que foram salvos da enchente. O abrigo também tem quatro animais em recuperação e 11 aguardam o prazo de 15 dias para devolução ao proprietário, ficando disponíveis caso o dono não apareça. 

Assim, a adoção ocorre na forma de fiel depositário e supervisionada pelo Ministério Público. O adotante deve possuir local adequado para manter o cavalo em boas condições.

Além disso, quem adotar o animal não poderá submetê-lo a qualquer tipo de trabalho, especialmente os de tração, como guia de carroças, charrete e arado. Também não poderá ser usado em práticas esportivas, como saltos e corridas.

Para se candidatar, o interessado deve preencher o formulário de fiel depositário. Este, está disponível no link da Carta de Serviços da prefeitura e posteriormente enviá-lo ao e-mail [email protected].

Por fim, os proprietários dos animais que ainda estão no abrigo devem entrar em contato com a EPTC pelo telefone (51) 98131-1846. Para a comprovação de propriedade é necessário enviar uma foto do cavalo ou uma descrição detalhada. Outra opção é a resenha, que é como se fosse uma certidão de nascimento com todas as características de pelagem, mancha, sinal, entre outras descrições.

Maus-tratos e abandono

Em casos de animais maltratados ou abandonados, é importante que as pessoas façam o registro através das plataformas da Central de Atendimento ao Cidadão 156 (opção 1) ou do número 118. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo em feriados.

Se houve comprovação, a prefeitura faz o recolhimento e conduz o animal para o abrigo na Zona Sul. No local, eles recebem alimentação adequada, medicação e um microchip.