Por meio da PGE (Procuradoria-Geral do Estado), a Seduc (Secretaria Estadual de Educação) quer mapear o número de escolas ocupadas por estudantes em todo o Rio Grande do Sul e tratar as pautas mais reivindicadas.
Na última quarta-feira (1º), um grupo de estudantes e entidades estudantis que estão ocupando escolas estaduais da Capital e do interior foram ouvidos na sede da Seduc. Também foi realizada reunião com representantes de todas as Coordenadorias Regionais de Educação.
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No encontro, os estudantes entregaram documento de reivindicações em nome de 50 escolas ocupadas. Na lista de demandas estão os problemas estruturais, a merenda escolar, o PL 44 e a gestão democrática das escolas.
A PGE está realizando o mapeamento de cada ocupação de forma individual, na capital e no interior, para conhecer a realidade das reivindicações dos estudantes. Por se tratar de um movimento heterogêneo, a identificação de pautas comuns é uma das alternativas para a construção de uma solução coletiva das demandas dos estudantes.
Para a procuradora-geral adjunta para Assuntos Institucionais, Ana Cristina Tópor Beck, o objetivo nesse momento é “estabelecer um canal de diálogo com os alunos e de entendimento que seja adequado às particularidades de cada escola, na busca de uma solução pacífica para o impasse”.
A Procuradoria-Geral do Estado, por meio do seu gabinete, da Comissão de Direitos Humanos e dos procuradores do Estado lotados no interior, tem atuado com a Seduc para identificar as demandas das escolas ocupadas, buscando alcançar a harmonização dos interesses da comunidade escolar e do estado.