O uso da bicicleta está definitivamente integrado ao mais famoso cartão postal de Porto Alegre. Com a recente conclusão de mais 880 metros de obras, nas imediações do Museu Iberê Camargo, os ciclistas já podem utilizar o Eixo Cicloviário da Orla do Guaíba, uma extensão de 7 km disponibilizados entre a avenida Wenceslau Escobar x Castro de Menezes, na zona Sul, e a avenida Augusto de Carvalho. Entre a Wenceslau e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km.
Uma vistoria está marcada pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) para as 9h desta sexta-feira, 3, na Padre Cacique com a Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio).
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A coordenadora de Projetos da Mobilidade da EPTC, arquiteta Lúcia de Borba Maciel, lembra que ao longo do trecho foi construído, também, um passeio para pedestres. “A construção da ciclovia e também do passeio para os pedestres qualificaram aquela área da cidade, com a circulação de centenas de pessoas diariamente. Neste momento, Porto Alegre já conta com 41 km de ciclovias atendendo pontos diversos da cidade”, afirma.
Novas ciclovias inauguradas
Os últimos trechos disponibilizados em maio à população, além do espaço da orla, foram os seguintes: Joaquim Silveira, 1,3 km; Gomes de Freitas, 450 metros; Neusa Brizola, 300 metros; João Wallig/Nilo Peçanha, 870 metros, e na orla, Wenceslau Escobar, 320 metros e Padre Cacique, 880 metros.
Entre a Wenceslau Escobar e a Usina do Gasômetro, a ciclovia soma 8,6 km, Foto: Carlos Rohde / Divulgação PMPA
Movimento nas ciclovias
O ponto de maior circulação de ciclistas em ciclovias na cidade, contagem realizada entre às 7h e 19h, é o cruzamento da Mariante/Silva Só com a Protásio Alves. No período do levantamento houve o registro da passagem média de mais de 500 ciclistas. Este ponto é seguido pela Ipiranga, cruzamentos com a Borges de Medeiros e com a Érico Veríssimo, 450 ciclistas; e na José do Patrocínio, média de 330 ciclistas.
Redução do número de mortes
A construção de ciclovias, aliada às ações de fiscalização e educação realizadas pela EPTC, resultou em uma queda expressiva na acidentalidade envolvendo ciclistas. Foram nove mortes em 2013, oito em 2014 e três no ano passado. De janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma diminuição de 24,44% em acidentes (68 a 90); menos 19,05% em feridos (68 a 84); com uma morte (mesmo número do ano passado).
Rotas ciclísticas completas mais extensas
- Rótula do Papa/Érico Veríssimo/José do Patrocínio/Loureiro da Silva/Travessia pela Redenção/Barros Cassal/Irmão Otão/Vasco da Gama/Mariante/Silva Só/Ipiranga/Edvaldo P. Paiva/Padre Cacique/Diário de Notícias/Icaraí/Chuí, com 18,5 km.
- Barros Cassal, Vasco da Gama, Mariante x Silva Só, Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Diários de Notícias/Icaraí, com 12 km.
- Gasômetro, Loureiro da Silva, José do Patrocínio, Erico Verissimo, Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Padre Cacique, Diário de Notícias/Chuí/Icaraí, até a Venceslau Escobar, com 11,5 km.