O Rio Grande do Sul terá um novo período de tempo instável neste início de semana. Um ciclone extratropical vai causar chuvas, ventania e temporais isolados em parte do Estado.
Conforme a previsão, novas áreas de instabilidade vão se formar por causa de áreas de baixa pressão atmosférica. Esses sistemas vão cruzar o território gaúcho em direção ao mar nesta segunda-feira.
No caminho, a umidade vai criar nuvens de chuva. As pancadas, no entanto, devem ser moderadas a fortes. As precipitações variam entre 30 e 50 milímetros. Há risco de temporais, com ventania, rajadas de vento e, de forma bem isolada, queda de granizo.
Na terça-feira, o ciclone começa a avançar para o leste. Ainda haverá chuvas moderadas a fortes na faixa leste do RS, especialmente na região Sul do Estado. Na maior parte do Estado, o tempo vai alternar períodos de melhoria com nebulosidade e, eventualmente, garoa fina. No Oeste do Estado, o ar frio trazido por um sistema de alta pressão atmosférica vai começar a limpar o tempo.
Chuva no Estado
Os modelos indicam que as precipitações acumuladas não serão extremas, como as que ocorreram em maio. A previsão para os próximos cinco dias é de 60 a 100 milímetros em cidades do Sul do RS, como Pelotas e Jaguarão; 35 a 75 milímetros em Porto Alegre; e 45 a 85 milímetros nas cidades da Serra gaúcha.
Até o momento, não há previsão de valores excepcionais que formem novas ondas de enchente. As bacias dos principais contribuintes do Guaíba, como Jacuí e Taquari, não receberão valores que influam diretamente em um novo aumento das águas da cheia na Capital.
Por outro lado, a persistência da chuva em solo já encharcado em Porto Alegre acende o alerta vermelho para deslizamentos de terra. A Prefeitura divulgou uma lista de áreas de risco para movimentações de solo. Em caso de sinais de instabilidade, os moradores devem procurar abrigo temporário junto a parentes ou amigos, ou usar as estruturas de acolhimento disponibilizadas pela prefeitura.
No entanto, as bacias do Gravataí, do Caí e do Sinos estão no caminho dos maiores volumes de chuva. Mesmo que não sejam grandes volumes em comparação ao que foi registrado no fim de abril e início de maio, a Defesa Civil insiste que moradores ainda não retornem às suas casas neste momento.
Ventania, mar agitado e ressaca
O ciclone também vai causar ventos fortes na faixa leste do Rio Grande do Sul. As rajadas devem começar na tarde de segunda-feira e durar até quarta-feira, pelo menos.
Conforme os modelos de previsão, as rajadas mais intensas vão se concentrar entre o Litoral Médio e o Extremo Sul gaúcho, onde os ventos podem atingir entre 80 e 100 km/h. No Litoral Norte, os ventos podem atingir de 60 a 90 km/h. Na região metropolitana e Costa Doce, a ventania vai oscilar entre 50 e 70 km/h. Nas outras regiões, no entanto, o vento vai variar mais, entre 30 e 60 km/h.
O sistema de baixa pressão também vai afetar as condições marítimas. Espera-se grande agitação no mar, com ondas variando de 3 a 5 metros. Os ventos devem atingir 90 km/h e a navegação não é recomendada.
Boa notícia após a tempestade
Após a passagem deste ciclone, o Rio Grande do Sul terá dias de tempo aberto. Na madrugada de quarta-feira (29), não é mais esperada chuva no território gaúcho.
Na quinta-feira (30), o ciclone seguirá definitivamente para o mar e deixará de influenciar diretamente o tempo no RS. Embora o tempo continue nublado, não há previsão de chuva.
A sexta-feira (31) terá predomínio de sol entre algumas nuvens. Não há previsão de chuva.
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