Política

Lula sanciona lei suspende pagamento da dívida do RS por 3 anos

A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional. Os R$ 11 bilhões devem ser usados investimentos para resposta da calamidade pública.

PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 14.05.2024 - Imagens aéreas de Porto Alegre e Região Metropolitana na tarde de terça-feira, 14 de maio de 2024.

Foto: Mauricio Tonetto / Secom
PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 14.05.2024 - Imagens aéreas de Porto Alegre e Região Metropolitana na tarde de terça-feira, 14 de maio de 2024. Foto: Mauricio Tonetto / Secom

Está sancionada a lei que deixa o Rio Grande do Sul sem a obrigação de pagar a dívida com a União pelos próximos 3 anos. A medida, aprovada pelo Congresso Nacional, está publicada no Diário Oficial da União.

A Lei Complementar nº 206 impõe, no entanto, que os R$ 11 bilhões tenham destino investimentos em ações de enfrentamento e mitigação dos danos da calamidade pública. O governo gaúcho, porém, segue tentando resolver a questão da dívida, que gira em torno de R$ 100 bilhões, de maneira definitiva.

Conforme a Secretaria da Presidência, apesar de o texto ter surgido para a situação específica das inundações no Rio Grande do Sul, a mudança beneficiará qualquer ente federativo em estado futuro de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos. Para isso, é necessário reconhecimento pelo Congresso Nacional e proposta do Executivo federal.

Medidas para habitação e pronta resposta

Além da suspensão da dívida gaúcha, o Governo Federal já apresentou outras iniciativas para auxiliar na recuperação do estado. No âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, vai facilitar o acesso das famílias que perderam suas moradias. Há previsão de aproveitar imóveis de vários tipos para uso imediato nos municípios afetados.

Além disso, a Medida Provisória nº 1.218/2024 abre crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões. A grana serve para diversos órgãos da União executem ações necessárias no atendimento aos municípios afetados pelas enchentes.

Antes disso, o Governo Federal anunciou pacote de mais de R$ 50 bilhões, entre antecipação de programas sociais e liberação de crédito para o estado.