A reunião entre o CPERS/Sindicato (sindicato dos professores) e o governo do Estado terminou sem acordo e, por isso, a greve do magistério prossegue sem data para terminar. Os professores pedem 24% de reajuste, enquanto o governo diz que não tem condições de pagar mais.
A reunião, que é a terceira desde que começou a paralisação há 15 dias, ocorreu por volta das 9h no CAFF (Centro Administrativo Fernando Ferrari) e foi rápida. O secretário da educação, Vieira da Cunha, entregou uma contraproposta ao CPERS, que foi negada de pronto pela presidente do sindicato Helenir Schürer.
O sindicato queria que o secretário da Fazenda, Giovani Feltes (PMDB), que não compareceu às primeiras audiências, estivesse presente no encontro – o que novamente não ocorreu.
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O que pedem os professores
Além da questão salarial para 2017, o sindicato reclama o reajuste zero também em 2018, previsto no Plano Plurianual; o número insuficiente de professores e funcionários de escolas; o aumento da carga horária para 16 horas, sem aumento de salário; a insegurança e o sucateamento das escolas; a mudança curricular com redução de carga horária de disciplinas e a suposta ameaça de entregar as escolas a iniciativa privada, conforme previsto no PL 44.
A greve dos professores começou há 15 dias atrás e o CPERS acredita que a adesão é de 70% da categoria.
