Política

Em Paranaguá, vice-governador  defende conexão da malha ferroviária e portos do Sul

O vice-governador apontou a relação entre as ferrovias e os portos, que são complementares no transporte de cargas.

Gabriel Souza visitou a Portos do Paraná no segundo dia de agendas no Estado. Foto: Joel Vargas/Ascom GVG
Gabriel Souza visitou a Portos do Paraná no segundo dia de agendas no Estado. Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

A conexão da malha ferroviária Sul e os portos da região foi a pauta principal das reuniões, realizadas na sexta-feira (5), do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, com outras autoridades no Paraná.

Ele conheceu a operação do complexo portuário de Paranaguá e Antonina e reforçou a importância da integração entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná para aprimorar e qualificar a Malha Sul.

O vice-governador apontou a relação entre as ferrovias e os portos, que são complementares no transporte de cargas, ressaltando a relevância da ligação intermodal para os Estados da região Sul.

“Ferrovias e portos têm uma sinergia muito importante, porque, naturalmente, a carga que é transportada pelos trens tem como principal destino os portos do país. E, quanto à Malha Sul, que compreende os estados do Paraná, Santa Catarina e o nosso Rio Grande do Sul, é muito importante ter esta conexão de maneira apropriada e aprimorada”, explicou.

Ele ainda destacou a articulação dos governos dos três Estados durante a visita ao Porto de Paranaguá, o segundo maior do Brasil, para impulsionar o comércio exterior e garantir insumos necessários para o mercado interno.

“Ter uma malha ferroviária efetiva e eficiente é o grande objetivo dos três Estados do Sul no diálogo que estamos fazendo com o governo federal, para que tenhamos cada vez mais produtos gaúchos sendo levados para o exterior e, também, para que possamos trazer para o Rio Grande do Sul insumos necessários para o consumo na região”, complementou.

O coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, também citou a união dos Estados do Sul para aprimorar a proposta que será apresentada ao governo federal, com estudo de potenciais e investimentos necessários.

“Hoje estamos abaixo dos 20% de participação do modal ferroviário. A nossa meta é sair dos 20% e elevar esse índice para números globais. Nós estamos competindo com o mundo e os nossos produtos também. Então, nós temos que atingir a classe mundial também na infraestrutura ferroviária”, detalhou.