SUL-AMERICANA

Crônica de Belgrano 0 x 0 Inter: lições

O próximo jogo do Inter é novamente pela Sul-Americana, contra o Real Tomayapo

Thiago Maia foi a aposta para consertar o meio-campo do Inter - Foto: SC Internacional/Divulgação
Thiago Maia foi a aposta para consertar o meio-campo do Inter - Foto: SC Internacional/Divulgação

Respondi a correspondência de Cláudia no sábado (30). Os dias se passaram e chegou a terça-feira (2). Agora era o Inter que jogava e fazia dias que eu não via o Joaquim, meu vizinho, ex-jornalista e, acima de tudo, Colorado.

Também pudera. A eliminação do Inter para o Juventude pegou todo mundo de surpresa e não havia colorado com quem conversasse que não estivesse cabisbaixo.

O jeito foi ver a estreia vermelha na Sul-Americana em casa. Lygia sentou ao meu lado. Ela tinha um olhar analítico, não só para o jogo, mas para mim. Lygia é muito perspicaz e sensitiva, vê espiritualidade em tudo a sua volta.

Antes da partida, a TV passa uma entrevista do Magrão, ex-jogador do Inter e hoje Diretor Esportivo do clube. Ele fala sobre Edinho, volante histórico do clube, mas para muitos persona non grata por declarações que fez.

A moral da fala do dirigente é que o clube concluíra que faltara aquela velha pegada de volante ao time nos últimos jogos. Isso teria influenciado na falta de combatividade da equipe contra os comandados de Roger Machado.

Lygia falou:

– O Inter sempre com esse papo. Passaram anos até mudarem de filosofia e agora isso de novo.

– É. Vamos ver hoje.

O representante da ideia de Magrão hoje em campo era Thiago Maia. Primeiro volante clássico, recém contratado.

A partida começa e o Inter tem mais a bola. Borré, estreante, perde um gol sem goleiro nos primeiros minutos. Mas é uma partida de pouca desenvoltura do Colorado.

O primeiro tempo acabou sem grandes oportunidades do Inter. O Belgrano praticamente abdicou de jogar e só aparecia em escapadas.

Segundo tempo

O Belgrano trocou no intervalo, teve duas chances nos primeiros minutos e tentou incendiar a partida. O Inter sentiu e, mesmo com a bola, não assustava.

O jogo começou a ficar mais picotado, faltas. Bem combativo, como queriam os dirigentes do Inter. O que melhorou a equipe gaúcha foi a entrada de Wesley, com atuação melhor que a do substituído Wanderson.

Mas ficou nisso. O máximo foi uma cabeçada de Borré, que não exigiu uma defesa lá tão difícil de Chicco. O Inter não vivia boa fase. Mais uma semana sem conversar com Joaquim.

É uma noite de terça-feira (2) e mesmo aposentados, Lygia e eu temos certa disciplina. Vamos dormir. Acordar bem amanhã. Lições da vida.

Ah, leitor (a) (e). O próximo jogo do Inter é novamente pela Sul-Americana. A partida será realizada na quarta-feira (10), às 21h, contra o Real Tomayapo. O jogo é no Beira-Rio.