Dois desligados na capital mais romântica do mundo: Paris

Quando chegamos em Paris, já foi um baque um pouco maior com relação a tamanho da cidade e quantidade de pessoas circulando. Como vocês podem perceber a gente começou por Lisboa, mais tranquila, passamos para Amsterdam que tinha mais trânsito e pessoas na rua e então chegamos em Paris. Desembarcamos do trem na estação Gare du Nord, enorme! Ali já começamos a ser abordados pelas pessoas e isso nos deixou um pouco receosos. Mas como sempre, tivemos o nosso “anjo da guarda”, um senhor que falava espanhol, o que facilitou a nossa vida. Dali pegamos uma van (que é o mesmo que um taxi por lá) e fomos para o hotel.

Nosso hotel surpreendeu, era lindo, um hall de entrada todo decorado e tinha uma atendente que falava português. Tem uma dica boa aí, na França, nunca chegue falando inglês diretamente, eles ficam ofendidos e você acaba não sendo bem atendido, aprenda pelo menos as saudações em francês que você já arrancará sorrisos deles, e de quebra, um bom atendimento.

Ficamos bem localizados, dava pra ir a pé a muitos lugares. Já no primeiro dia fomos até o Museu do Louvre, e, como escurece cedo na época que fomos, pegamos ele a noite! Foi sensacional a vista! Mas antes dessa caminhada “almoçamos” em uma restaurante que tinha na outra esquina do hotel, onde também quebrando o gelo com o francês, já ganhamos o senhorzinho super simpático que parecia ser o dono do estabelecimento.

Falando em comida, se come muito bem na França (ou a gente deu sorte, rsrs). Na outra esquina ainda do nosso hotel tinha uma padaria de bairro. Tinha muita coisa boa lá, e o melhor de tudo, baratíssimo! Outro dia, caminhando nas redondezas do Louvre, paramos para comer um tradicional crepe parisiense pertinho do Rio Sena. Jantamos outro dia uma massa maravilhosa no Trocadero, ao lado da Torre Eiffel. Eu peguei uma Carbonara e o Vitor de salmão (a dele tava melhor, rsrs).

Nessa nossa ida a Paris também aproveitamos para conhecer a Disneyland Paris, que é a versão europeia do parque norte americano, porém menor. Mas o que eu queria mesmo eu consegui, conheci o Mickey (zerei a vida, gente, rsrs!). Lá a gente vira criança de novo, e confesso que no primeiro desfile do parque, escorreu uma lágrima quando o Mickey abanou pra gente! E aquele show de fogos com as músicas, simplesmente inexplicável e inesquecível!

Outra coisa que aproveitamos para fazer foi ir a Versalhes, que é a cidade vizinha à Paris, para conhecer o famoso Palácio de Versalhes. É tudo muito grandioso, luxuoso e lindo! Vimos os quartos dos reis e rainhas, passeamos por aquele imenso jardim, onde até a casa do jardineiro era linda! E já que estávamos por lá, antes de ir embora da cidade, vimos uma movimentação e entramos na antiga prefeitura, por fim era uma seção de autógrafos de livros e tinha até pessoas caracterizadas lá. Valeu a pena dar uma de penetra!

Sim, eu sei que vocês estão esperando e pensando, mas ela foi pra Paris e ainda não falou da Torre. Sim ela é incrível e enorme, à noite e iluminada é mais linda ainda. Fomos de dia e de noite, que foi quando subimos, porém eu não aproveitei muito a linda vista da Champs Elysées e da cidade, porque sim, eu tenho muito medo de altura, rsrs.

Agora sobre a segurança, pois estávamos um pouco temerosos por causa dos ataques que haviam acontecidos. Sim eles mudaram um pouco a cara da cidade, como por exemplo, ao redor da Torre Eiffel não tinha todo o cerco que agora tem. Nas ruas você houve sirenes de polícia a todo o tempo, no início ficamos com receio, mas depois entendemos que elas eram um jeito de a polícia dizer “estamos por aqui”, e então nos acostumamos. Nos principais pontos da cidade, como na Sacre Coeur e Disney, tinha aquele pessoal fortemente armado (tipo guerra mesmo). Mas o negócio é pensar que eles estão lá pra nossa segurança e aproveitar os passeios.

O que ficou de Paris? É uma cidade linda, a qual eu gostaria de poder conhecer em todas as estações! Suas ruas, suas luzes, a comida! Tudo incrível!