Cotidiano

Possibilidade de legitima defesa é descartada em assassinato de senegalês em Caxias do Sul

Após analise do laudo preliminar sobre a morte do senegalês Cheikh Tidiane, o delegado adjunto da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, Guilherme Gerhardt, descartou a hipótese de legítima defesa. Segundo o delegado, o laudo aponta que o corpo de Tidiane estava a cerca de 50 metros do estabelecimento onde teria havido a discussão que antecedeu os disparos. Esse afastamento, conforme o delegado, indica que o senegalês fugiu e foi atingido.

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Em 25 de fevereiro, em Caxias do Sul, Tidiane foi baleado em cada perna e no peito na localidade de São João da 4ª. Légua, no distrito de Galópolis. Jairo Procópio Oliveira Camargo, de 48 anos, dono de uma cantina que funciona junto à granja em que Tidiane trabalhava, confessou ser o autor dos disparos. Camargo, no entanto, alegou legítima defesa, dizendo que o senegalês havia tentado estuprar a sua esposa.