Mãe e filha suspeitas de mataram colega de trabalho são presas em Erechim

Estão presas desde a manhã desta sexta-feira (10), mãe e filha que são suspeitas de matarem, por asfixia, Patrícia de Camargo Bóris, de 20 anos, na tarde de 23 de fevereiro, em Erechim, norte do RS. As mulheres eram colegas de trabalho da vítima em um frigorífico da cidade.
Mara Beatriz Ribeiro da Silva, de 55 anos e sua filha Lisiane Ribeiro da Silva, de 23 anos, foram apresentadas pelo advogado de defesa, em cumprimento a um acordo com o delegado Gustavo Ceccon, que comanda o inquérito.

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A Polícia Civil contou, nas investigações, com um relato de uma testemunha do crime. A testemunhas relatou que enquanto uma das mulheres mantinha o joelho sobre o pescoço da vítima, a outra puxava com violência pelo cabelo, em sentido contrário. A necropsia apontou essa ação como asfixia, sendo essa a causa da morte.
O delegado Gustavo Ceccon disse, em entrevista coletiva, que a vítima não chegou a entrar na casa de Mara e Lisiane e, que todas as agressões aconteceram na rua. A necropsia confirmou que a vítima não estava grávida. Como Lisiane chutava a sua barriga, Patrícia disse que estaria grávida, na tentativa de comover a agressora.
O delegado também contou que o marido de Mara e pai de Lisiane, que estava em casa na hora dos fatos e não interveio. Ele teria alegado que naquele momento entrou na residência com a intenção de avisar a polícia sobre a briga.
A polícia também apurou que a causa do desentendimento não teria sido uma suposta dívida de Lisiane com a vítima, de quem teria comprado roupas. O delegado diz que a polícia está buscando mais informações para apurar um suposto relacionamento de Patrícia e Lisiane com um homem, ainda não identificado.
O delegado ainda tem dez dias de prazo para concluir o inquérito e novos fatos podem ser apurados nesse período e confirmou o indiciamento das duas por homicídio qualificado. Lisiane e sua mãe Mara, estão à disposição da Justiça no Presídio Estadual de Erechim.