Começa, a partir de terça (8), a contar o prazo de 10 dias úteis para que o peemedebista apresente sua defesa formal. Entre idas e vindas, o Conselho aprovou na madrugada da última quinta (3) o parecer preliminar que dá continuidade ao processo de Cunha no Conselho. Essa votação tem como principal consequência levar o caso, independente do resultado no colegiado, ao plenário da Casa.
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Era justamente o que temia Cunha e seus aliados, uma vez que, com a imagem cada vez mais desgastada –o peemedebista foi tornado réu pelo Supremo Tribunal Federal na última semana e recebeu vários pedidos públicos de afastamento, inclusive de antigos aliados–, o presidente da Casa tem menos controle sobre seus pares no plenário do que no Conselho.
Na quinta (3), um dia após a votação, uma funcionária do Conselho esteve no gabinete de Cunha numa primeira tentativa de notificá-lo. Contudo, encontrou a porta do gabinete fechada. O peemedebista alegou estar em reunião e não ter obrigação de estar à disposição do colegiado para receber a documentação.
Essa não é a primeira vez que o Conselho tem dificuldade de notificar Cunha. Em dezembro, quando o parecer do relator Marcos Rogério (PDT-RO) foi aprovado pela primeira vez, o peemedebista adiou a entrega do documento por duas vezes, alegando compromissos.