Cotidiano

Quatro pessoas são executadas no bairro Nonoai, em Porto Alegre

Os homicídios ocorrem após uma pausa dos crimes após a transferência de presos para presídios federais no âmbito da Operação Pulso Firme, na sexta-feira (28).

Quatro pessoas – três homens e uma mulher – foram executados a tiros na manhã deste domingo (30), na zona Sul de Porto Alegre. Os homicídios ocorrem após uma pausa dos crimes após a transferência de presos para presídios federais no âmbito da Operação Pulso Firme, na sexta-feira (28).

As mortes ocorreram em dois momentos distintos, com intervalo de apenas duas horas no bairro Nonoai. Os crimes podem estar relacionados, conforme a Polícia Civil, que investiga quem são os executores.

As primeiras mortes ocorreram dentro de uma casa da Vila Formiga, que fica próxima à rua Orfanotrófio. O local, que fica em uma parte de pequenas ruas dentro do bairro, teria sido invadido por criminosos armados por volta das 6h da manhã. Três pessoas que, segundo moradores, consumiam drogas no momento do crime, foram mortas a tiros.

Duas delas já foram identificadas: Indiara Leal Silva, 28 anos, e Denílson Neves Monteiro, sem idade confirmada. Um terceiro alvo ainda não teve o nome confirmado. Conforme a polícia, um quarto homem foi sequestrado do local e não foi encontrado.

Enquanto ainda atendiam a ocorrência, os policiais foram informados de uma nova execução, desta vez, próximo da rua Erechim. O crime ocorreu por volta das 8h da manhã, quando dois homens armados assassinaram a tiros Ivan Ferraz da Silva, 49 anos, que tinha alcunha de “seu Colírio”.

Segundo parentes da vítima, ele estava saindo de casa quando foi atacado. Ele foi morto em frente a uma creche comunitária. Ele foi alvo de vários disparos de arma de fogo, mas ainda estava vivo quando os familiares chegaram. Os parentes presenciaram quando ele morreu.

Análise da cena do crime aponta que foram usadas duas pistolas e mais de 30 tiros foram disparados contra Silva. Uma perícia deve apontar se as armas usadas na execução são as mesmas usadas no triplo homicídio ocorrido duas horas antes. Em nenhum dos casos os responsáveis foram presos.