O MIDR (Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (19), a situação de emergência de Porto Alegre. Saiba mais aqui.
Com a medida, a cidade está apta a solicitar recursos federais para ações de defesa civil. Além de socorro e assistência às vítimas, o MIDR também faz repasses para restabelecimento de serviços essenciais e para reconstrução de infraestruturas ou moradias destruídas ou danificadas por desastres.
Também nesta sexta-feira, outras 21 cidades do Rio Grande do Sul entraram em situação de emergência devido a desastres naturais (relação completa aqui). Estes reconhecimentos dizem respeito aos eventos meteorológicos ainda de outubro e novembro de 2023. Aratiba, Barão de Cotegipe, Braga, Independência, Jaquirana e Tunas foram castigadas por fortes chuvas, enquanto Alpestre, Cerro Largo, Flores da Cunha, Jóia e Vista Gaúcha foram atingidos por queda de granizo.
Já Pejuçara e Porto Lucena tiveram o reconhecimento da situação de emergência por conta de vendavais e Alto Feliz, Barão, Bento Gonçalves, Feliz, Salvador do Sul, São José do Hortêncio, Tupandi e Vale Real enfrentaram enxurradas.
No momento, 295 cidades gaúchas estão em situação de emergência devido a desastres, das quais 196 por chuvas intensas, 43 por queda de granizo, 29 por enxurradas, 22 por inundações e cinco por vendaval.
“A orientação do presidente Lula é dar todo o apoio necessário aos municípios atingidos por desastres, seja por excesso de chuvas, como no Rio Grande do Sul, seja pela falta, como no Norte e Nordeste do País”, destaca o ministro Waldez Góes. “É importante ressaltar que não faltarão recursos do Governo Federal para atender a população que vem sofrendo com desastres naturais”, completa.