Diante da confirmação de casos de vírus da raiva em morcegos em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde informou que nem todo animal está contaminado.
A doença é transmitida em humanos pela saliva do morcego apenas em caso de mordida, arranhão ou lambedura.
“É comum que morcegos procurem a zona urbana da cidade nos meses de calor em busca de alimentos, como cupins, baratas, mosquitos e mariposas. Eles são espécies nativas e não devem ser mortos ou feridos, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/ 1998)”, ressaltou a Prefeitura de Porto Alegre.
A Smamus (Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade) reforça que, na ocorrência com morcegos, o procedimento permitido por lei é aguardar até que os animais abandonem o local e, após a saída, proceder a limpeza para remoção das fezes – estas podem ser retiradas com aspirador de pó ou com auxílio de água sanitária.
“Após a saída dos animais e limpeza, deve-se vedar todas as frestas. O proprietário do local onde há ocorrência com morcegos é orientado a buscar um biólogo especializado para o manejo correto dos animais, dentro do que é permitido por lei”, completa a prefeitura.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, no caso de situação anormal em que o morcego esteja vivo ou morto (caído no chão, pendurado em janelas ou cortinas), o animal não deve ser tocado.
A recomendação é ligar para o 156 ou para o setor de Antroponooses da Vigilância em Saúde pelo número (51) 3289-2450 (também com WhatsApp).
A prefeitura ressalta que as pessoas que tiverem acidentes envolvendo morcegos devem procurar atendimento médico em uma das 134 unidades de saúde de Porto Alegre.
“O profissional avaliará a situação e, se for o caso, encaminhará para aplicação de dose de vacina e/ou soro antirrábico”, ressaltou.