Grêmio para na resistência do Corinthians e sai derrotado da Arena

Uma qualidade do Grêmio é que em momentos decisivos, onde há chance de título, cria-se um ambiente de otimismo e positividade onde todos acreditam na conquista – torcida, clube, jogadores (muitos de nem tão bom nível técnico), e, cá entre nós, até parte dos rivais. Neste Campeonato Brasileiro, comandado por Luis Suárez -o nome mais comentado na Capital gaúcha nos últimos dias -, o Tricolor gaúcho, quando muitos já não acreditavam, se viu com chance de conquistar o título em 2023.

Neste domingo (12), chovia em Porto Alegre. O gramado da Arena, que já de costume deixa a desejar, estava baleado devido ao show de Roger Waters. A área onde estava antes o palco, estava impraticável. Mas nada disso é empecilho para os gremistas quando uma glória está no horizonte. O trânsito travou, mas, no fim, todos estavam lá, 51 mil pessoas, para empurrar o Corinthians de Mano Menezes e Cássio para dentro do gol.

E o jogo começou como esperava. O Grêmio, o melhor ataque do campeonato foi para cima, e o Timão, marcava firme desde os minutos iniciais. Um lance, no entanto, intensificou esta situação. Aos 10, o juiz erroneamente não viu pênalti em Bidu e, na sequência, Bruno Méndez acertou um forte carrinho em Besozzi. O juiz considerou lance de expulsão. A partir daí, o cenário seria de comovente resistência por parte da equipe paulista.

O Grêmio tocava a bola de um lado para o outro, alçava bolas na área. Mas, o pior, Suárez era bem marcado e pouco aparecia. Do outro lado, Cássio, o Monstro, aparecia, não com grandes voos, mas com defesas seguras, sempre guarnecido por duas consistentes linhas de quatro escaladas por Mano. A valentia corinthiana ainda seria premiada aos 31, em gol de Romero. A equipe paulista cobrou escanteio, a bola sobra no ar para o zagueiro Lucas Veríssimo, que escora de cabeça para o atacante paraguaio deslocar Grando.