O Inter passou pelo Beira-Rio neste domingo (22) como uma locomotiva. O frágil Santos, prestes a cair, foi se esfacelando diante do ritmo imponente do Colorado. No final, 7 a 1, mas com o sabor de que poderia ter sido mais, além da sensação de que faltou este espírito ao Inter em outros momentos da temporada. Afora a efetividade, absoluta na partida de hoje e que se houvesse na Libertadores poderia ter levado a equipe gaúcha à final.
Em sua fala após partida, Coudet, além de dizer que está focado neste ano, ou seja, que não pensa na próxima temporada, ressaltou a efetividade da equipe. “Hoje a bola entrou”, afirmou. Mas falou sobre o resultado. “Nunca estamos contentes”, e apontou: “não sabemos desfrutar”.
Mas não… o texto pós-goleada recorde do Inter não será de lamentação. Mas sim de ratificar o potencial dos comandados de Eduardo Coudet, e de vislumbrar bons horizontes não só para o restante deste ano, mas também para os tempos porvir. O Colorado tem um competitivo time titular, com nomes de qualidade e experiência desde Rochet até Valencia. Reforçando o banco de reservas e acreditando no trabalho, e, possivelmente, o 2024 será de título para o alvirrubro.
Isso ficou evidente na partida de hoje – e me permita leitor (a) falar às vezes de modo apressado dos gols, mas do contrário o relato ficará muito extenso. O primeiro gol do Inter, embora tenha sido contra do adversário, já mostrava o ímpeto dos donos da casa em uma de suas jogadas mais fortes: a bola espetada para Wanderson no lado esquerdo, que, hoje, desequilibrou a favor do Colorado.
Aí “abriu a porteira”, como diz o ditado. Até os 40 da etapa inicial já estava 4 a 0. Primeiro em um golaço de Alan Patrick, depois em duas tabelas. A primeiro terminou em Valencia, que fez seu primeiro na partida, e, depois, outra que teve fim em Wanderson. Com essa sequência, o placar estava encaminhado. Mas o sentimento geral era de querer mais, não parar com os gols.
Segundo tempo
Na etapa final, o Inter não manteve um ritmo tão acelerado. Mesmo assim, o Colorado superava a defesa adversária quase que ao natural. Aos 8, Bustos fez o seu, em chute de fora da área (Deixa eu anotar aqui… para não perder a conta… 5 a 0). O Santos não existia. E o Inter seguia na cadência. Aos 15, Valencia acertou um chutaço e fez o sexto.
Coudet fez trocas. O sétimo veio com Luiz Adriano, já aos 30. Sobrou tempo apenas para o Santos descontar, com Maxi Silvera, aos 34. Mas o Beira-Rio, independente se querendo mais ou não, cantava alegre.
Situação e próximo jogo
O Inter tem agora 35 pontos. O clube gaúcho está agora a cinco pontos do Z-4 e ainda está no meio da tabela. O próximo jogo do Inter é contra o Vasco, em São Januário, na quinta-feira (26), às 19h.