EM ATUALIZAÇÃO

Número de mortes no RS em decorrência da chuva é atualizado

Conforme o governo do Estado, este se trata do evento climático com maior número de mortes da história do RS

Governador Eduardo Leite sobrevoou o Vale do Taquari – Imagem: Maurício Tonetto/Secom

O número de mortes no Rio Grande do Sul por causa das chuvas saltou para 27. Os últimos seis óbitos foram registrados no município de Roca Sales, no Vale do Taquari, e foram confirmados na manhã desta quarta-feira (6) pela Defesa Civil estadual.

As tempestades começaram no domingo (3) e prosseguiram na segunda-feira (4). Para esta quarta-feira (6), a previsão é de retorno das instabilidades, com chuvas intensas e volumosas nas Missões, na Campanha e na Região Sul. Isso devido à atuação de um sistema de baixa pressão.

Conforme o governo do Estado, este se trata do evento climático com maior número de mortes da história do RS. Ele superou o registrado no Litoral Norte e Vales em junho.

A maior parte dos óbitos ocorreu no município de Muçum, no Vale do Taquari. Na cidade, que estava “ilhada” por causa da cheia do rio Taquari, foi confirmada, na terça-feira (5), a morte de 15 pessoas, que se somaram às 6 que haviam sido registradas pela manhã. Estes primeiros óbitos ocorreram em Lajeado e Estrela, no Vale do Taquari, e Mato Castelhano, Passo Fundo e Ibiraiaras, todas cidades no norte do RS.

Ainda na tarde desta terça-feira, o governador Eduardo Leite sobrevoou o Vale do Taquari e falou com a imprensa em Lajeado. Em sua fala, Leite lamentou a tragédia e comunicou à população que o governo está trabalhando com toda dedicação, e que unirá forças com o governo federal, municípios, voluntários e demais autoridades competentes.

Última atualização

Segundo a Defesa Civil, chega a 67 o número de municípios atingidos de alguma forma pelos temporais, em um total de pouco mais de 52 mil pessoas afetadas de alguma forma pelos eventos adversos.

A apuração dá conta de que pouco mais 1,5 mil pessoas chegaram a ficar desabrigadas e pouco mais de 3 mil desalojadas. O trabalho de resgate segue com mobilização das forças de segurança.