Festival Avante apresenta as primeiras atrações e inicia a venda de passaportes

Porto Alegre recebe nos dias 11 e 12 de novembro a primeira edição do Avante, festival de música que tem como aposta a diversidade sonora. O evento acontece na Marina Navegantes São João e tem no line-up nomes regionais e nacionais distribuídos em três palcos.

Com mais de 16 horas de música prevista para o festival, o Avante quer reunir 5 mil pessoas por dia, para celebrar os artistas e a produção de música e arte, como antecipa Gabriel Cevallos, diretor artístico do festival.

“O prazer pela descoberta de novos artistas, a valorização da cena local e shows ainda inéditos na cidade são os principais diferenciais desse encontro, que busca celebrar e proporcionar novas experiências para o público”, disse.

Entre as atrações já confirmadas, artistas que se apresentam pela primeira vez em Porto Alegre, como a banda baiana Attooxxa, o coletivo nascido no Rio de Janeiro Brasil Grime Show com participação dos MCs Mikaa e Felipe Deds, a cantora referência do funk carioca Deize Tigrona com Chernobyl, o músico carioca Diogo Strauz, a artista paulista Malka e a multiartista paraense Miss Tacacá.

Entre os artistas locais, estão o grupo afro-gaúcho Ialodê e a banda instrumental Trabalhos Espaciais Manuais (TEM) com participação do músico pernambucano Di Melo.

Com uma curadoria que vai além do gênero musical, buscando atrações pela perspectiva da originalidade, o festival terá três palcos onde a mistura de ritmos, sons e elementos darão o tom. Cevallos destaca que o que move a iniciativa são as novidades atemporais.

“A música eletrônica de pista será tão onipresente quanto a eletricidade e a digitalidade que atravessa a música contemporânea. O rap sampleia todo o festival. Sons locais, globais e ancestrais também fazem parte das nossas influências. Poderíamos agrupar boa parte da nossa identidade sonora debaixo de um grande guarda-chuva chamado: música pop. Sem medo de encarar as contradições que o termo carrega”, ressaltou.

Palcos do Avante

O palco Fluxo é o espaço dos movimentos sonoros das periferias globais que estão no centro da invenção musical. O contínuo fluxo/flow de criações que quando toca ninguém fica parado. Muito rap, trap, grime, drill, reggaeton, dancehall, tecnobrega, miami bass funk, ghetto tech e baile.