A Prefeitura de Porto Alegre publicou, nesta quarta-feira (28), uma nova licitação para contratação emergencial para um novo modelo para o recolhimento de resíduos sólidos urbanos. A medida vem na esteira da tentativa de rescisão de contrato com a concessionária Porto Alegre Limpa, que tem enfrentado problemas na coleta automatizada na Capital.
Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, as exigências do edital também levaram em conta serviços semelhantes operados em municípios do Rio Grande do Sul e de outros estados, como São Paulo, Santa Catarina e Tocantins.
Conforme o edital eletrônico, a frequência da coleta automatizada de lixo orgânico e o número de contêineres que recebem esse tipo de dejetos nos 19 bairros atendidos pelo sistema serão ampliados. A abertura das propostas das empresas concorrentes será no dia 3 de julho.
O edital estabelece que esse tipo de recolhimento de lixo deverá ser feito diariamente. Até então ele era feito de forma alternada na maioria dos bairros atendidos. Ao mesmo tempo, deve ocorrer acréscimo de até 140% no número de contêineres nas vias públicas, passando de 2,5 mil para 6 mil, em razão dos novos equipamentos terem menor capacidade de armazenamento.
Também está prevista a substituição de todos os atuais equipamentos metálicos por um novo modelo, feito de PEAD (Polietileno de Alta Densidade), que permitirá uma coleta feita pela traseira de caminhões. Atualmente, o recolhimento é feito exclusivamente se forma lateral pelos veículos. A vencedora da disputa ficará responsável pela substituição gradual em prazo de 60 dias a partir da ordem de início dos serviços.
O novo contrato ainda quer que garis sejam usados pela nova contratada em busca de maior eficiência. A Prefeitura de Porto Alegre especifica que são os resíduos que podem cair dos contêineres ou que estão no entorno dos equipamentos devido à ação dos catadores. Atualmente, a limpeza ao lado dos contêineres ocorre por um força-tarefa da administração municipal.