O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde), confirmou nesta quinta-feira (1) mais três óbitos por dengue no Estado. Ao todo, agora o Rio Grande do Sul registra 43 mortes pela doença em 2023.
Os óbitos confirmados são de um homem de 70 anos, morador de Santa Maria, com comorbidade, no dia 25 de maio, e de duas mulheres. Uma delas, de 88 anos, era residente em Ijuí e faleceu também no dia 25 de maio. Já a outra vítima era moradora do município de Não-Me-Toque. Ela tinha 87 anos, possuía comorbidade, e veio a óbito na última terça-feira (30).
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 19.457 casos confirmados de dengue, dos quais 17.777 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorreu dentro do Estado. Os demais casos são considerados importados, pois os infectados, residentes do RS, contraíram a doença em viagem a outro local.
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Cuidados preventivos
A SES ressalta a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Desta forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que, segundo a SES. Estas ações impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Principais sintomas da dengue
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor retro orbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira