A Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.) anunciou nesta terça-feira (16) sua nova política de preços para a gasolina e o diesel. O anúncio encerra a subordinação obrigatória à PPI (política de paridade de importação), muito questionada por causa das altas voláteis e quedas ínfimas nos combustíveis comercializados nas refinarias.
Por meio de um comunicado, a Petrobras anunciou que a Diretoria Executiva aprovou a nova estratégia comercial. Segundo a empresa, os novos valores para a gasolina e o diesel terão referências de mercado, a partir do custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a empresa.
Os reajustes continuarão a ser feitos sem periodicidade definida, evitando o “repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”. A Petrobras diz que o objetivo será manter “preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes”.
“Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país”, afirma o presidente da estatal, Jean Paul Prates.
“Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser. Ainda segundo a empresa, a nova estratégia mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico da companhia.