PORTO ALEGRE

Arraste de material orgânico pode ser causa de alteração na água, diz Dmae

Uma outra hipótese, de floração de algas nas captações, não foi confirmada

Uma análise preliminar realizada pelo Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos de Porto Alegre) apontou a estiagem, e o consequente arraste de material orgânico dos afluentes do Guaíba, seja a principal causa da alteração no gosto e no odor da água na cidade. Uma outra hipótese, de floração de algas nas captações, não foi confirmada.

O fenômeno foi percebido pela população nos últimos, não só em Porto Alegre, mas também na Região Metropolitana. Nas redes sociais, houve diversos relatos de “gosto de terra” na água que saia das torneiras.

Na Capital, o Dmae garante que segue monitorando a situação, e que, nos próximos dias, a população deve sentir uma melhora. “Todas as ações necessárias no tratamento estão sendo adotadas. Caso seja necessário, será feita a adição de carvão ativado como segunda linha de ação”, afirma o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss.

A primeira medida tomada pelo Dmae, ao notar a alteração, foi aumentar a dosagem de dióxido de cloro. Este é um agente pré-oxidante, que auxilia na atenuação de gosto/odor. O produto está sendo dosado 24 horas por dia.