O Rio Grande do Sul registrou mais um óbito por dengue em 2023. Trata-se de uma criança de dez anos, de Passo Fundo, no norte do Estado.
Conforme a SES (Secretaria Estadual da Saúde), a vítima não tinha comorbidade. A morte ocorreu no dia 22 de abril.
A informação foi confirmada nesta quinta-feira (27) pelo Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde). O órgão vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde).
Com este óbito, o Rio Grande do Sul chega a 15 óbitos causadas pela doença neste ano. Neste ano, o Estado já registra 9.343 casos confirmados da doença, dos quais 8.573 são autóctones, quando o contágio aconteceu dentro do Estado.
Os demais casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Prevenção
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, é possível evitar o agravamento da doença e a evolução para óbito.
A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.
Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor atrás dos olhos
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira